Faculdade de Lins tem a 3ª potência instalada


O câmpus universitário da Fundação Paulista de Tecnologia e Educação de Lins (FPTE) tem a terceira potência instalada de usina solar no Estado e 48ª colocada em número de unidades consumidores instalada de energia fotovoltaica de 459 kW. O índice é com base na pesquisa de investimentos anunciado no Estado de São Paulo da fundação Seade referente a este ano. Entre os municípios paulistas, Campinas apresentou o maior número de conexões, com 16,7% do total do Estado. O engenheiro eletricista e coordenador do curso de engenharia e automação da FPTE Breno Ortega explica que a produção da unidade solar instalada no campus de Lins é para produção própria de energia à instituição, embora exporte o excedente quando não há tanto consumo no horário de diurno por não ter muita aula, o A usina é composta de 1.680 placas fotovoltaicas em área de cerca de 6 mil metros quadrados FPTE/Divulgação que garante crédito na conta de energia elétrica, gerando redução de custos. A usina é composta de 1680 placas fotovoltaicas de 330w cada, totalizando 554.400 whp ocupando área de aproximadamente 6 mil metros quadrados. As placas estão conectadas a 17 invertores, que convertem os 800 volts de corrente contínua fornecidos pelos painéis em 380 volts corrente alternada. Esta tensão é aplicada a um transformador que elevará a tensão para 11.400 volts e repassa a rede de distribuição elétrica. A usina está conectada à rede de concessionária da região. “A produção maior é no horário de pico, por volta do meio-dia. Isso ocorre por causa sazonalidade da região”, explica. Conforme o Atlas Brasileiro de Energia Solar do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) de 2017, o município de Lins atinge média anual 5.470 Wh/m2 por dia, índice só maior de insolação na Bahia, Pernambuco, Ceará e Piauí, atingindo valores de irradiação anual média acima de 6.000 Wh/m2 por dia. “A nossa região o índice de radiaçãoção solar só vai perder para o Nordeste, mas lá o vento é ainda melhor, por isso compensa mais o vento do que o sol para geração de energia elétrica”, contou. A usina solar de Lins funciona desde abril deste ano, quando entrou em operação. “Nos dias em que a produção é baixa, por causa de estar nublado ou quando faz muito calor devido ao consumo de energia por causa de ar condicionado, a energia solar não é suficiente, dependendo do complemento da rede com outra fonte de energia”, explica o professor Breno. A ideia do projeto nasceu nas salas de aula da Unilins.

13 nov 2017


Por Jornal da Cidade