Com painéis solares, sede da Prefeitura de Curitiba vai economizar energia


 A ação faz parte de um projeto de eficiência energética inscrito e contemplado em chamada pública da Copel Distribuição. A economia estimada com a troca da iluminação antiga por tecnologia LED e o uso da energia solar é de cerca de R$ 220 mil ao ano.

Será o primeiro prédio público a ter eficiência energética e energia gratuita, um sonho antigo do prefeito Rafael Greca, conforme ele mesmo anunciou em reunião com o presidente da Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel), Jonel Nazareno Iurk, no início do mês de agosto.

“Um dia sem sol em Curitiba é um dia com mais sol que na Alemanha, que é um país campeão no aproveitamento da luz solar. Vamos celebrar assim os 50 anos do Palácio 29 de Março”, disse Greca.

“Já começamos a preparar o Palácio 29 de Março, no Centro Cívico, para ser nosso primeiro prédio público movido à energia solar, nos moldes do que o Papa Francisco fez no Vaticano, do que o Barack Obama fez na Casa Branca e que a Angela Merkel fez no Reichstag”, completou o prefeito.

O projeto prevê um sistema on-line de monitoramento em tempo real e que vai poder ser acessado por qualquer contribuinte conectado à internet, além de uma capacitação em eficiência energética aos servidores do Palácio 29 de Março, sobre a importância do uso racional da energia. Com o uso de energia limpa, 128,81 toneladas de CO2 serão neutralizados por ano e a capacidade de geração de energia deve der de 144 kWh.

A previsão da Secretaria Municipal do Meio Ambiente é de que a instalação dos painéis aconteça até o mês de março do ano que vem. Com a informação da contemplação pelo edital da Copel, há o prazo até meados de setembro para complementação de informações e, ainda, alguns trâmites e serem seguidos.

Outras possibilidades - A lei 15.277, que permite a concessão de espaços públicos para a geração de energias renováveis, foi sancionada pelo prefeito Rafael Greca, também em agosto. “Trata-se de um marco para a nossa Curitiba”, disse, ressaltando que o instrumento legal permite, ainda, outras formas de geração de energia.

Entre os planos da administração municipal dentro do projeto chamado Curitiba Mais Energia estão a construção de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) na represa do Rio Barigui e também na represa do Rio Belém, no Parque São Lourenço.

A criação de uma usina fotovoltaica no Aterro Sanitário da Caximba, hoje em recuperação, é mais uma possibilidade. “A ideia é que seja uma usina de novas energias de caráter social, com potencial de geração de 5 megawatts, a primeira usina solar social do Brasil”, contou o prefeito.

08 set 2018


Por www.bemparana.com.br