Marca promete recuperar até 1.300 km por ano apenas com energia do sol


Apresentado no final de março, o novo Hyundai Sonata está prestes a ganhar uma versão híbrida. A fabricante divulga os primeiros detalhes sobre ela, revelando que terá um sistema de recarga das baterias através da energia solar. De acordo com a marca, será possível rodar até 1.300 km por ano usando apenas a energia do sol (por meio de captadores no teto), desde que o modelo fique exposto por 6 horas por dia. Com ele, o sedã tem rendimento médio de 20,1 km/litro.

A mecânica é formada por um motor 2.0 de quatro cilindros, abastecido com gasolina, gerando 152 cv e 19,2 kgfm de torque. Trabalha em conjunto com uma unidade elétrica de 52 cv e 20,9 kgfm, gerando uma potência combinada de 195 cv – lembrando que nunca é a soma dos dois motores. A força é transmitida por um câmbio automático de 6 marchas.

Segundo a Hyundai, o Sonata Hybrid tem um rendimento combinado de 20,1 km/litro, quando equipado com as rodas de 16”. Se o cliente escolher as rodas de 17”, o consumo passa para 19,1 km/litro. A fabricante não revelou se a recarga solar pode ser feita com o veículo em movimento, ou se apenas com ele parado, como o Prius PHEV vendido no Japão.

Outra adição é o sistema Active Shift Control (ASC), que controla o motor elétrico para alinhar a velocidade de rotação do motor a combustão e da transmissão, reduzindo o tempo de troca de marchas em 30%. Além de melhorar a aceleração e a economia de combustível, a Hyundai promete que ele aumenta a durabilidade da transmissão ao minimizar a fricção durante as trocas de marcha.

Apesar de ter uma nova geração, o Hyundai Sonata segue bem longe do Brasil. O sedã deixou de ser oferecido por aqui em 2014 e, na época, a Hyundai-CAOA dizia que o Azera acabava canibalizando as vendas do Sonata por conta de suas diferença de preço pequena. Ao invés de investir nele, a importadora preferiu trazer o novo Azera (que já está nas lojas) e o novo Elantra, que desembarca no 2º semestre.

FOTO: REPRODUÇÃO/motor1.com.br

23 jul 2019


Por Nicolas Tavares