Judiciário irá poupar R$ 7,8 mi com usina solar no Ceará


A Justiça Federal no Ceará (JFCE) está investindo em uma usina minigeradora fotovoltaica com 150 quilowatt-pico (kWp) de potência para utilização de energia solar em suas unidades no interior do Estado. O equipamento gerará aproximadamente 19.500 quilowatts-hora (kWh) por mês de energia, o que corresponde a 100% do consumo das subseções de Limoeiro do Norte, Quixadá e Tauá.

O objetivo da JFCE é economizar no pagamento da conta de luz e, ao mesmo tempo, direcionar aportes para uma fonte de energia limpa e sustentável.

Retorno

O investimento inicial para a implantação da usina, que é uma iniciativa pioneira na 5ª Região, será de R$ 1 milhão. A JFCE prevê que esse aporte retorne em seis anos.

No período de 25 anos de utilização, tempo de vida útil da usina, a Justiça Federal no Ceará tem a previsão de economizar, de acordo com valores atuais, R$ 7,8 milhões.

"Além da economia para os cofres públicos, esta iniciativa contribui com os esforços internacionais para impedir o aquecimento global e ao mesmo tempo, proporciona uma série de benefícios ambientais para as futuras gerações", explica o diretor do Foro da Justiça Federal no Ceará, juiz federal Bruno Carrá.

"A ação encontra respaldo, ainda, nos valores de responsabilidade ambiental, qualidade e inovação da Justiça Federal", acrescenta Carrá.

A implantação das unidades será na subseção de Limoeiro do Norte e, o serviço, executado no prazo máximo de 90 dias, a partir da emissão da ordem de serviço, que ocorreu na tarde de sexta-feira (14), em solenidade com a Diretoria do Foro.

Sustentabilidade

Com a instalação do sistema fotovoltaico, a Justiça Federal do Ceará deixará de emitir 29 mil kg de carbono por ano ao meio ambiente, o que equivale ao plantio de 1.521 árvores. Além disso, a usina irá evitar o consumo de água anual de 789 milhões de litros de água.

Caso o projeto seja bem sucedido, a Justiça Federal no Ceará poderá futuramente ampliar o sistema para as outras subseções e ainda exportar a geração de energia, atendendo a 100% do consumo de todas as unidades na Capital e no Interior.

18 jul 2017


Por Diario Do Nordeste