Energia solar na Amazônia traz desenvolvimento


O município de Costa Marques, distante de Porto Velho 520 quilômetros, na região do Vale do Guaporé, na divisa com a Bolívia, através da empresa Eletrowatt-solar, desenvolve um projeto piloto para instalar energia elétrica nas comunidades isoladas, postos de saúde e escolas, em áreas rurais pelo sistema de geração solar, onde não existem redes convencionais.

Conforme frisa Rita de Cássia de Brito Pontes, sócia da Eletrowatt-solar uma empresa genuinamente rondoniense, a preocupação do prefeito de Costa Marques Vagner Miranda da Silva, é com o conforto e segurança das comunidades que residem e exploram a agricultura familiar ao longo da fronteira do Brasil com a Bolívia. Rita explica que a energia gerada pelos raios solares auxilia no sistema de irrigação de hortas e sustento dos animais.

Com um preço 95% mais barato do que a energia convencional, o produtor rural ainda não paga, PIS e Cofins. Com valores que variam entre R$ 15 e 20 mil, o Kitt foto voltaico pode ser instalado na propriedade parcelado em 24 meses. Nos últimos 12 meses foram instalados 48 projetos e 4 estão em execução incluindo áreas rurais e urbanas.

Chegando a Bolívia para atender produtores 

Empresários rurais, presidentes de Associações e fazendeiros bolivianos das regiões de Beni, Riberalta, Santa Rosa e Guayaramerím estão interessados na instalação de energia solar no outro lado da fronteira com o Brasil. Lá, como em Costa Marques, as autoridades daquele país estão interessadas em atender às comunidades isoladas.

Um projeto encaminhado ao governador Confúcio Moura, por meio da Superintendência de Desenvolvimento de Rondônia (Suder) relata em detalhe ao chefe do Executivo, as vantagens econômicas e ambientais da implantação de energia solar nas regiões distantes e carentes de rede elétrica, principalmente, pelo alto custo.

20 jan 2017


Por Diário da Amazônia